sexta-feira, 1 de julho de 2016

Chovia... Era uma chuva densa, de pingos grossos. Daquelas chuvas de verão que nos pegam de surpresa, sem nenhum guarda-chuva na bolsa. A roupa rapidamente se encharca e provoca na pele um leve arrepio. Pessoas correm de lá para cá, num alvoroço. A chuva costuma provocar esse tipo de reação. Parece que as pessoas podem se liquefazer quando expostas a água. Mas eu não sou diferente não. Procuro também por um abrigo, um lugar qualquer para me proteger. Encontro um barzinho aconchegante e cheirando a café e bolinhos recém saídos do forno.  É tudo que preciso agora... Está bem cheio, será que todos tiveram a mesma idéia que eu? Procuro uma mesinha discreta, pois não gosto de ficar muito exposta. Prefiro as mesas de canto, onde tudo vejo, mas não me torno o foco. Peço a garçonete o cardápio. Hum, quantas delícia tentadoras! Por que tudo que é gostoso engorda? Coisas de mulher. Sempre preocupada com a silueta. Ah, esquece, hoje é um dia incomum. Relaxa... Olho o cardápio com olhos de desejo, indecisa. Acabo optando por waffles com mel acompanhado de uma boa xícara de chocolate quente e cremoso. Que delícia! Enquanto aguardo meu pedido, olho ao redor, como boa observadora que sou. Não gosto de ser observada, mas gosto de observar. No café existem as pessoas mais diversas. Acompanhadas e sós, como eu. Em cada rosto uma expressão, em cada olhar uma visão, em cada gesto um pouco de cada um. As pessoas se diferem por tantos detalhes... Um gesticular excessivo de mãos ( as extrovertidas demais) ou até um não saber onde colocá-las (as excessivamente tímidas). Um olhar evasivo ou invasivo. Aquele olhar que olha e não vê, que parece passar através de você e aquele outro que parece te dissecar alma. Ui... desses eu fujo! Vozes contidas, comedidas, baixas e calmas e outras explosivas, altas e espalhafatosas, como se quisessem todas as atenções para si. Pessoas... cada qual com suas características tão peculiares, tão únicas.  Detalhes de um ser que se desvenda perante o mundo, em seus meandros, em suas vestes, em sua postura, em seus gestos, em seu olhar, em seu falar (ou calar). Cada ser humano é um mistério a ser desvendado. Cada ser humano é um universo em si. E é justamente isso que o torna tão instigante e rico.

Chovia... Era uma chuva densa, de pingos grossos. Daquelas chuvas de verão que nos pegam de surpresa, sem nenhum guarda-chuva na bolsa. A roupa rapidamente se encharca e provoca na pele um leve arrepio. Pessoas correm de lá para cá, num alvoroço. A chuva costuma provocar esse tipo de reação. Parece que as pessoas podem se liquefazer quando expostas a água. Mas eu não sou diferente não. Procuro também por um abrigo, um lugar qualquer para me proteger. Encontro um barzinho aconchegante e cheirando a café e bolinhos recém saídos do forno.  É tudo que preciso agora... Está bem cheio, será que todos tiveram a mesma idéia que eu? Procuro uma mesinha discreta, pois não gosto de ficar muito exposta. Prefiro as mesas de canto, onde tudo vejo, mas não me torno o foco. Peço a garçonete o cardápio. Hum, quantas delícia tentadoras! Por que tudo que é gostoso engorda? Coisas de mulher. Sempre preocupada com a silueta. Ah, esquece, hoje é um dia incomum. Relaxa... Olho o cardápio com olhos de desejo, indecisa. Acabo optando por waffles com mel acompanhado de uma boa xícara de chocolate quente e cremoso. Que delícia! Enquanto aguardo meu pedido, olho ao redor, como boa observadora que sou. Não gosto de ser observada, mas gosto de observar. No café existem as pessoas mais diversas. Acompanhadas e sós, como eu. Em cada rosto uma expressão, em cada olhar uma visão, em cada gesto um pouco de cada um. As pessoas se diferem por tantos detalhes... Um gesticular excessivo de mãos ( as extrovertidas demais) ou até um não saber onde colocá-las (as excessivamente tímidas). Um olhar evasivo ou invasivo. Aquele olhar que olha e não vê, que parece passar através de você e aquele outro que parece te dissecar alma. Ui... desses eu fujo! Vozes contidas, comedidas, baixas e calmas e outras explosivas, altas e espalhafatosas, como se quisessem todas as atenções para si. Pessoas... cada qual com suas características tão peculiares, tão únicas.  Detalhes de um ser que se desvenda perante o mundo, em seus meandros, em suas vestes, em sua postura, em seus gestos, em seu olhar, em seu falar (ou calar). Cada ser humano é um mistério a ser desvendado. Cada ser humano é um universo em si. E é justamente isso que o torna tão instigante e rico.

    No final, você percebe que o pequeno sempre é o mais importante. As conversa às três da manhã, os sorrisos espontâneos, as fotos desastrosas que o fazem rir a gargalhadas, os poemas de dez palavras que tiram uma lágrima de você. Os livros que ninguém mais conhece e se tornam seus favoritos, uma flor que você põe no cabelo, um café que toma. Isso é o que verdadeiramente vale a pena; as coisas pequeninas que causam emoções gigantescas !!!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Você já reparou que por vezes queremos abraçar o mundo, quando na verdade não conseguimos abraçar a nós mesmos? Qual foi a última vez que você se abraçou?Queremos cuidar de todos, quando não conseguimos, ou não sabemos, cuidar de nós e nem daqueles que amamos. Porque quando não recebemos amor e atenção de nossos genitores da forma que desejávamos quando crianças, passamos a vida em busca deste amor em forma de reconhecimento e aprovação.
Esperamos sempre, consciente ou inconscientemente, que alguém reconheça nosso valor, e quando não acontece, perdemos nosso referencial interno e também, nossa auto-estima. Esperamos aprovação pelo que fazemos e acima de tudo, pelo que somos e realizamos. E quando não somos reconhecidos, principalmente por pessoas significativas, deixamos de acreditar em nossa capacidade.
Assim, passamos a buscar amor sempre no outro e nunca dentro de nós. Esquecemos o quanto é essencial aprendermos a nos amar. Em alguns momentos perdemos nosso amor-próprio e com ele nossa confiança. Por isso a opinião dos outros se torna tão importante. Quantas vezes você disse a si mesmo do seu próprio amor? Quantas vezes você disse que se ama? Nunca? Pode ser! Mas nunca é tarde para começar.
Do mesmo modo que nosso físico precisa de água e alimento, nossas emoções também precisam ser alimentadas. Mas estamos sempre esperando que o outro nos ame, nos abrace, que reconheça nosso valor, demonstre o quanto somos importantes, pois não nos sentimos capazes. Por que não nos amamos? Não nos aprovamos? Não nos sentimos importantes? Já pensou que se não nutrirmos estes sentimentos por nós mesmos, como podemos esperar que alguém o faça, e ainda mais, que faça melhor que nós? Por que desprezamos tanto nossa capacidade? Já pensou sobre isso?
É preciso aprender a identificar cada sentimento, sabendo o que sente e depois respeitar estes mesmos sentimentos e não desprezá-los. Não nos respeitamos e depois reclamamos que os outros não nos respeitam. Quantas vezes você sentiu algo e ignorou este sentimento para você mesmo?
Muitas vezes isto acontece porque durante a vida, as pessoas tidas como significativas, ignoraram suas reais necessidades emocionais e, com o tempo, você aprendeu a fazer o mesmo. Por que desprezaram sua dor, você vai fazer igual? Pare com esse círculo vicioso. Olhe para dentro de você. Não como quem olha no espelho, superficialmente e tentando encontrar algum defeito. Porque até neste momento a imagem refletida é invertida.
Olhe de verdade para dentro de seu ser, de sua alma. Deixe o medo de lado. Ele não permite que você cresça. Enfrente-o e acredite que irá descobrir muitas qualidades que talvez ninguém reconheça, mas que há dentro de você. E se encontrar defeitos, quem não os têm? Olhe para eles com carinho, para mudar cada um, se quiser.
Transforme este momento no que podemos chamar verdadeiramente de crescimento, evolução. Liberte-se das necessidades não supridas de amor, aprovação, reconhecimento e saiba que só você pode se aprovar. Aprenda a se abraçar, se respeitar, se aceitar, se amar. Dê a si mesmo todo o amor que espera receber de alguém, pois só assim você poderá ser realmente amado e amar. Liberte-se das culpas, perdoe e perdoe-se! Liberte-se também das mágoas e dos ressentimentos do passado que só aprisionam e machucam tanto.
Agora fique com as mãos livres e faça o seguinte exercício: coloque sua mão direita sobre seu braço esquerdo e sua mão esquerda sobre seu braço direito. Pronto! Você está aprendendo a se abraçar. Abrace-se com carinho, fale do quanto você é capaz, do quanto você pode conquistar com seus próprios méritos. Fale do quanto acredita em você e, principalmente, do quanto você se ama. Fale que a partir de agora, só você mesmo pode aprovar ou não o que faz. Se ninguém o ama, você se ama. Se ninguém vibra com suas conquistas, você, mais do que ninguém passará a valorizar e a celebrar cada uma delas.
Não espere mais que o "outro" venha te salvar, venha te aprovar e reconhecer tudo de bom que faz. Pare de colocar sua vida e seus sentimentos, que é tudo que você tem de mais valioso, nas mãos de alguém. É claro que você pode dividir tudo isso com alguém muito especial e que o ame muito. Do contrário, guarde tudo só para você.
Agora olhe para dentro de você, sem medo, para que possa se descobrir. Perceba sua essência, deixe brilhar sua luz. Só assim você encontrará paz e poderá valorizar sua maior dádiva: sua vida neste momento presente! Afinal, o passado já se foi... e o amanhã, ah, o amanhã! Quem saberá? Por isso, a hora de começar é agora, faça seu melhor já! Comece irradiando amor. Primeiro por você, depois contagie aqueles que ama.

domingo, 26 de janeiro de 2014


Ainda é Tempo

Ainda é tempo...
De se olhar no espelho
Sorrir pra si mesmo.
Admirar-se
Como uma criança
Que descobre o mundo
Alimentar-se do Espírito
Dar graças
Pelo milagre de cada segundo
Agradecer
Por estar vivo.
Ainda é tempo
De amar-se mais
Acreditar que tudo é possível
Que há Um Deus Invisível
Capaz de mover os mares
Só pra Cuidar de você.
Eu, você... E a eternidade.


Quero esse instante
Bordado pra nós.
O mundo fica lá fora...
A gente se ama
Os pés fogem do solo...

Quero... A eternidade
Pra nós...

Coisas pra não esquecer

Coisas pra não esquecer
Um sol nasce todas as manhãs
Um rosa se abre em algum jardim
Um pássaro tece seu ninho
Uma criança aprende a andar
E tudo pede apenas
Um instante do seu olhar.

 

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